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Calagem
A maioria dos solos brasileiros é ácida, devido à carência de nutrientes ou à prática agrícola que utiliza fertilizantes acidificantes. A avaliação da acidez baseia-se no pH do solo, sendo o ideal entre 5,5 e 6,5. A correção é feita com calcário, fonte econômica de cálcio (Ca²+) e magnésio (Mg²+).
A necessidade de calagem é estimada por métodos que consideram a neutralização de alumínio ou a saturação por bases. A eficácia depende da época, tipo e forma de incorporação do calcário. Para a batata-doce, que demanda magnésio, recomenda-se calcário dolomítico, rico nesse nutriente e benéfico para interação com fosfatos, reduzindo a absorção de fósforo pelo solo.
Atenção: A calagem deve ser planejada e executada em área total com bastante antecedência, o ideal é no mínimo 60 dias antes do plantio.
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Produção Mundial
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a produção mundial de batata-doce em 2019 atingiu aproximadamente 92 milhões de toneladas. Esse número expressivo ilustra a sua importância como um alimento básico em muitas partes do mundo.
Encontrado na página: Conceitos gerais
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Diversidade Alimentar
A batata-doce é versátil e pode ser usada de várias maneiras na culinária, desde pratos salgados até sobremesas. Essa versatilidade a torna um componente importante da dieta de muitas culturas, contribuindo para a diversidade alimentar.
Encontrado na página: Conceitos gerais
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Solo
Para obter o melhor desenvolvimento da batata-doce o manejo do solo deve abranger práticas simples e fundamentais para a cultura, integrando diferentes técnicas e estratégias para atingir o máximo potencial produtivo da cultura, sem comprometer a qualidade química, física e biológica do solo.
A escolha da técnica adequada depende de fatores como:- Textura do solo
- Grau de infestação de invasores
- Resíduos vegetais remanescentes na superfície
- Umidade
- Existência de camadas compactadas
- Pedregosidade
- Riscos de erosão
Encontrado na página: Solo
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Viagem através dos séculos
Estima-se que a batata-doce seja cultivada há milhares de anos, encontrada inicialmente no México e no Peru. Ao longo do tempo atravessou oceanos, chegando a todos os continentes.
Encontrado na página: Início
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O superalimento
A batata-doce é uma excelente fonte de nutrientes essenciais, incluindo carboidratos complexos, fibras, vitaminas (como vitamina A, vitamina C, vitamina B6) e minerais (como potássio, manganês e cobre). Essa riqueza nutricional faz da batata-doce um alimento altamente nutritivo e benéfico para a saúde.
Encontrado na página: Início
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Desenvolvimento
A batata-doce é cultivada em diferentes locais com condições climáticas bem distintas, como a Cordilheira dos Andes, do clima tropical da Amazônia ao temperado do Rio Grande do Sul, chegando até aos desertos da costa do Pacífico. Embora seja uma planta perene, é cultivada anualmente, e seu ciclo varia de 12 a 35 semanas, dependendo das condições do solo, do ambiente e das cultivares esolhidas. A maioria das variedades atinge a produtividade máxima entre 12 e 22 semanas após o plantio, influenciada pelo fotoperíodo (luminosidade da terra). O sistema radicular inclui raízes fibrosas, responsáveis pela absorção de nutrientes e água, e raízes tuberosas, que armazenam produtos da fotossíntese.
A formação das raízes de armazenamento é influenciada por fatores como dias curtos, alta luminosidade e níveis elevados de sacarose, enquanto é inibida por altos teores de nitrogênio, altas temperaturas e ácido giberélico. As quatro primeiras semanas após o plantio são críticas para o crescimento e a produtividade das raízes tuberosas, sendo ideal manter umidade suficiente no solo durante esse período.Encontrado na página: Ecofisiologia e exigências climáticas
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Temperatura
Para o melhor crescimento e desenvolvimento da batata-doce a temperatura ideal é de 30° (diurno) e 20° (noturno).
Encontrado na página: Ecofisiologia e exigências climáticas
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Regiões
A Região Nordeste é a maior produtora de batata-doce do Brasil, segundo dados da Pesquisa Agropecuária Municipal (PAM-IBGE) de 2022, foram produzidas mais de 430 mil toneladas, com um valor de R$ 826.237,00. A segunda maior produtora é a Região Sul, seguida de Sudeste, Norte e Centro-Oeste. Em nível estadual os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Ceará e Sergipe juntos são responsáveis por aproximadamente 56% da produção nacional.
Encontrado na página: Principais regiões produtoras
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Produção de Mudas
Para a obtenção de mudas sadias existe uma proposta de um programa de melhoramento com foco nas demandas da cadeia de valor da batata-doce, que é essencial para que sejam alcançados resultados que superem os desafios da produção nacional, com ação em rede entre Embrapa, institutos de pesquisa, universidades e empresas privadas.
A Embrapa desenvolve diversas pesquisas relacionadas à qualidade de mudas de batata-doce e possui também uma série de cultivares registradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Nesse sentido, a empresa mantém e disponibiliza material básico de elevada sanidade destas cultivares para produtores na forma de pessoa física ou jurídica, interessados em produzir e comercializar mudas saudáveis, conhecidos como licenciados.Encontrado na página: Produção e obtenção de mudas
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Correção
Por ser uma cultura rústica, é importante evitar a super-adubação, pois não traz benefícios, apenas aumentando o custo de produção. Para o melhor manejo da fertilidade do solo é necessária a correta avaliação química, realizada com uma amostragem do solo que melhor represente a fertilidade média da área de plantio.
A amostra deve ser uniforme quanto a vegetação, topografia e histórico de uso. A análise é feita por laboratórios que possuem selo de certificação, e com base nos resultados gerados são calculadas as quantidades de calcário e fertilizante.Encontrado na página: Correção e adubação
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Calagem
A maioria dos solos brasileiros é ácida, devido à carência de nutrientes ou à prática agrícola que utiliza fertilizantes acidificantes. A avaliação da acidez baseia-se no pH do solo, sendo o ideal entre 5,5 e 6,5. A correção é feita com calcário, fonte econômica de cálcio (Ca²+) e magnésio (Mg²+).
A necessidade de calagem é estimada por métodos que consideram a neutralização de alumínio ou a saturação por bases. A eficácia depende da época, tipo e forma de incorporação do calcário. Para a batata-doce, que demanda magnésio, recomenda-se calcário dolomítico, rico nesse nutriente e benéfico para interação com fosfatos, reduzindo a absorção de fósforo pelo solo.
Atenção: A calagem deve ser planejada e executada em área total com bastante antecedência, o ideal é no mínimo 60 dias antes do plantio.Encontrado na página: Correção e adubação
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Adubação
O processo de adubação permite construir ou repor a fertilidade do solo, com o objetivo de garantir os nutrientes necessários para o desenvolvimento sadio da cultura. Para que o procedimento seja eficaz, é necessário estimar a quantidade de nutrientes a serem adicionados ao solo, de forma que atenda a real necessidade da produção. A estimativa é feita com base em resultados de análises químicas, textura do solo e potencial de produção. Além disso deve-se considerar o histórico da área, pois adubações anteriores podem atingir níveis tóxicos, em especial os micronutrientes.
Encontrado na página: Correção e adubação
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Adubação Orgânica
A adubação orgânica é fundamental no cultivo da batata-doce, pois fornece nutrientes, melhorando a qualidade do solo. Resíduos orgânicos como esterco bovino, de aves e torta de mamona são comuns. É recomendada a compostagem desses resíduos para evitar problemas com plantas daninhas e agentes causadores de doenças.
A compostagem envolve a formação de pilhas, que devem ser mantidas úmidas e misturadas a cada dois ou três dias, após cerca de 30 dias será obtido esterco curtido. Em solos arenosos, que possuem baixa matéria orgânica, doses de 10 a 30 t/ha de esterco bovino curtido são mais adequadas. Para esterco de aves, a dose recomendada é de 2,5 t/ha.Encontrado na página: Correção e adubação
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Matéria Orgânica do Solo
A Matéria Orgânica do Solo (MOS) é a fração orgânica resultante de resíduos vegetais, animais e microorganismos no solo. Os solos brasileiros são naturalmente pobres em MOS, sendo crucial adicioná-la para melhorar as condições do solo. A MOS é fundamental devido ao seu impacto na capacidade de retenção e liberação de nutrientes pelo solo, complexação de poluentes, retenção de umidade, estruturação do solo e suporte à biodiversidade.
A adição de MOS, proveniente de fontes como esterco animal ou compostos orgânicos, contribui para o controle de pragas e doenças, melhorando as condições de cultivo e nutrição. Recomenda-se aplicar 3 t/ha de cama de frango, 5 t/ha de composto orgânico ou 20 t/ha de esterco bovino.Encontrado na página: Correção e adubação
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Texto
No Brasil, a batata-doce é cultivada em diferentes sistemas de plantio, em leiras/camalhões, canteiros ou montículos. A partir da seleção ou aquisição de ramas de qualidade, de preferência as que passaram pela cultura de tecidos e limpeza viral. Estas ramas devem ser retiradas um tempo antes do plantio, para que murche e assim não se quebrem ao serem transplantadas.
Para o plantio em território nacional prevalece o cultivo em leira de forma manual. Com o auxílio de uma haste de madeira, conhecida como bengala, é feito um orifício onde é depositada a base da rama, enterrando até dois terços do seu comprimento.
Resultados de pesquisa apontam que o plantio horizontal da rama produz melhores raízes, com menos impacto no formato e na colheita das batatas do que o plantio vertical. Porém, se não forem observados fatores como adubação, quantidade de nós por rama e condições de plantio, a forma de inserção terá pouca influência.Encontrado na página: Plantio
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Texto
Os tratos culturais na produção de batata-doce visam melhorar as condições de crescimento e desenvolvimento das plantas, buscando ganhos em produtividade e qualidade das raízes. Embora a batata-doce seja pouco exigente em tratos culturais, o controle de plantas daninhas e a mobilização do solo são práticas essenciais.
A eliminação manual ou mecânica de plantas daninhas, realizada com cuidado para não danificar as plantas e raízes, é crucial para reduzir a competição por água, nutrientes, luz e espaço. O período crítico de competição geralmente vai de 15 a 45 dias após o plantio, podendo se estender até 60 dias.
Após esse intervalo, a cobertura da batata-doce supera as plantas daninhas. Em condições de temperatura elevada, a batata-doce cresce rapidamente, cobrindo o solo. Em temperaturas amenas ou baixas, o controle de plantas daninhas pode ser necessário em duas etapas.
Encontrado na página: Tratos culturais
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Texto 2
A capina manual com enxada preserva as leiras, sendo recomendada a reforma quando necessário. A última capina ocorre quando as extremidades das ramas mais longas alcançam a base das leiras vizinhas. Essa operação é cuidadosa, podendo ser realizada manualmente ou mecanicamente com um sulcador acoplado ao trator, antes do entrelaçamento das ramas entre as linhas.
Em locais com alta densidade de plantas daninhas, o preparo do solo pode ser feito algumas semanas antes do plantio. A rotação de culturas com espécies supressoras é crucial para o manejo do banco de sementes de plantas daninhas. Entre os preparos mecânicos, a irrigação pode estimular a emergência de gramíneas, controladas com herbicidas específicos.
Encontrado na página: Tratos culturais
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Texto 3
A reforma das leiras, conhecida como amontoa, consiste em mobilizar o solo para vedar rachaduras. Essa prática impede a postura de insetos-praga diretamente nas raízes. Um intervalo entre a primeira capina e a reforma das leiras é necessário para a desidratação e morte das plantas daninhas. O não cumprimento dessa prática pode expor as raízes à ação direta dos raios solares, afetando a qualidade e coloração das raízes.
Encontrado na página: Tratos culturais
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Doença do Mal-do-Pé
Doença do Mal-do-Pé
A doença do mal-do-pé, ou podridão do pé, é a doença que mais afeta a cultura. Causada pelo fungo de solo Plenodomus destruens, este patógeno afeta plantas da família da batata-doce (Convolvulaceae), tanto no campo quanto durante o armazenamento pós-colheita. Os sintomas mais severos incluem amarelamento das folhas, murcha e eventual morte da planta.
Lesões necróticas podem surgir na base do caule, estendendo-se para as raízes. O fungo forma uma lesão de cor marrom-escuro no colo da planta, resultando em anelamento da haste e interrupção da absorção de água e nutrientes.A disseminação ocorre através de mudas contaminadas, vento, chuva, insetos e ferramentas. Adubação orgânica, especialmente com esterco de gado e cama de frango, pode agravar a doença. Controle eficaz envolve práticas preventivas, como seleção cuidadosa do local de plantio, queima de plantas doentes, rotação de culturas e uso de variedades resistentes.
O plantio de ramas das partes mais novas das plantas e a escolha de adubos com baixo teor de nitrogênio são recomendados. A resistência genética também desempenha um papel crucial no controle, embora não haja fungicidas registrados para o combate à doença.Publicado: 15/04/2024