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  • Solo

    Os solos arenosos são os mais indicados para o plantio da batata-doce, este solo permite uma drenagem mais eficiente, apresenta melhores respostas à adubação...

    Ecofisiologia

    A batata-doce é cultivada em regiões tropicais e temperadas quentes. Embora seja uma planta perene, é cultivada anualmente, e seu ciclo varia de 12 a 35 semanas...

    Cultivares Embrapa

    A escolha e disponibilidade de variedades de batata-doce mais precoces, com bom desempenho agronômico e adaptadas a diversas regiões...

    Principais Regiões Proutoras

    Atualmente, os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraíba e Ceará são responsáveis por 70% da comercialização de batata-doce no Brasil. Segundo dados da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do IBGE de 2022...

    Produção e Obtenção de Mudas

    A batata-doce é propagada de forma clonal, utilizando como material as ramas ou partes das ramas de uma planta matriz. Essa forma de reprodução está sujeita a infecção e transmissão de doenças...

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  • Como plantar batata-doce

    Como plantar batata-doce

    Em função da amplitude de ambientes em que pode ser plantada, a batata-doce está presente de norte a sul do Brasil e seu cultivo é viável ao longo de todo o ano na maior parte do país. Os últimos dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) do IBGE indicam que, em 2017, foram colhidos 53,5 mil hectares de batata-doce no Brasil. A área colhida, que vinha caindo nas últimas três décadas, voltou a crescer em 2012, quando a curva apresentou uma inversão e tem se mantido ascendente (Figura 1).

    Figura 1 – Área colhida de batata-doce no Brasil, em hectares.
    Fonte: Produção Agrícola Municipal (PAM), IBGE (2018).
     

    A produção total, que oscilou muito no mesmo período, mas sempre com tendência de queda, também apresentou aumento a partir do ano de 2012, atingindo em 2017 um valor de 776,3 mil toneladas (Figura 2). O aumento da área colhida e da produção total reflete a demanda por raízes de batata-doce no mercado nacional.

    Figura 2 – Produção total de batata-doce no Brasil, em toneladas.
    Fonte: PAM, IBGE (2018).
     

    A produtividade média nacional da batata-doce tem apresentado uma curva ascendente ao longo dos anos, com um valor de 14,5 t ha-1 em 2017 (Figura 3). Apesar da tendência crescente, o Brasil ainda ocupa a 34a posição nesse quesito, com produtividade bem inferior à dos principais países produtores como, por exemplo, Senegal, com produtividade de 35,4 t ha-1 (FAOSTAT, 2018). No Brasil, o aumento da produtividade da cultura é um reflexo da adoção de tecnologias de produção recomendadas para cultura, além do uso de cultivares com maior potencial produtivo e utilização de mudas sadias para implantação da lavoura, que é responsiva ao uso de práticas de produção adequadas.

    Figura 3 – Produtividade média de batata-doce no Brasil, em kg/ha.
    Fonte: PAM, IBGE (2018).


     

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    Tecnologias Embrapa

    Tecnologias Embrapa

    Conheça as cultivares de batata desenvolvidas pela Embrapa

    Saiba mais

    Publicado: 21/12/2023

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    Publicado: 21/12/2023

  • Temperatura

    Temperatura

    A temperatura é um dos fatores que mais afetam o crescimento e o desenvolvimento da planta e tanto as altas temperaturas quanto as baixas causam danos irreversíveis à produtividade e qualidade das raízes tuberosas, comprometendo a rentabilidade do agricultor. Isso ocorre devido às mudanças fisiológicas como na síntese hormonal (Ravi; Indira, 1999) e na fotossíntese.

    A temperatura ideal para o crescimento e desenvolvimento da batata-doce é de 30 ºC /  20 ºC (diurna/noturna). O aumento da temperatura favorece o crescimento das ramas e aumenta o número de nós nas ramas, enquanto que a temperatura média ótima para o desenvolvimento da área foliar, da biomassa total e da raiz tuberosa é de 25,5 ºC (Gajanayake et al., 2015), e temperaturas superiores a essa reduzem a biomassa da raiz tuberosa (Figura 1), em detrimento de folhas e caule (Tabela 2). Echer et al. (2009) observaram que sob temperatura média de 26,2 ºC durante o ciclo de cultivo (máxima média de 31,9 ºC e mínima média de 20,6 ºC) houve um acúmulo total de 15,4 t/ha de matéria seca, sendo 40,7% alocada nas raízes tuberosas (6,29 t/ha), 31,5% nas ramas (4,87 t/ha), 22,8% nas folhas (3,52 t/ha) e 5% na raiz fibrosas (0,8 t/ha).

     

    Figura 1. Desenvolvimento das raízes tuberosas de batata-doce sob diferentes regimes de temperatura (diurna/noturna). 

     

     

     

    Partição de biomassa (%)

    Temperatura media (Cº)

    Raíz tuberosa

    Folha

    Caule

    21,2

    39

    25

    36

    25,5

    41

    24

    35

    30,1

    31

    28

    41

    35,1

    10

    30

    60

    Tabela 2. Partição de biomassa entre órgãos de batata-doce em razão da temperatura.

    Encontrado na página: Pré-produção

  • Nutrição e adubação

    Nutrição e adubação

    O manejo ideal do solo deve abranger práticas simples e fundamentais ao bom desenvolvimento da batata-doce, integrando diferentes estratégias ou técnicas para se atingir máximo potencial produtivo da cultura sem, no entanto, comprometer a qualidade química, física e biológica do solo.

    A escolha da técnica de manejo adequada depende de alguns fatores como a textura do solo, o grau de infestação de invasoras, os resíduos vegetais remanescentes na superfície, a umidade do solo, a existência de camadas compactadas, pedregosidade e riscos de erosão.

    O solo para uso agrícola apresenta três fases distintas – sólida, líquida e gasosa –, que juntas atuam como reserva, dreno e fonte de nutrientes para as plantas. O preparo continuado do solo, sem a adoção de práticas mais sustentáveis de manejo, altera as proporções dessas fases, afetando sensivelmente, ao longo do tempo, sua capacidade produtiva. A diminuição da porosidade causada pela compactação, a redução na capacidade de troca catiônica (CTC) devido à redução nos teores de matéria orgânica e a redução na mobilidade de nutrientes acarretada pela alteração do fluxo difusivo, são exemplos notórios da perda de qualidade do solo.

    Por vários anos a batata-doce era posicionada como cultura secundária e utilizada para aproveitar a adubação residual da cultura anterior. Porém, repostas positivas à adubação têm sido observadas, principalmente naqueles cultivos em que se utilizam a análise química do solo e a demanda da cultura como ferramenta de tomada de decisão nos programas de manejo da adubação. Adicionar fertilizantes ao solo sem considerar a sua análise química é mera adivinhação e, muito provavelmente, resultará em desperdício de recurso financeiro.

    Os solos brasileiros, se bem manejados, não apresentam limitação física para plantio da batata-doce. Porém, a capacidade de drenagem do solo é uma característica que deve ser observada com frequência principalmente nas regiões de solos com maior teor de argila ou aqueles onde o lençol freático é pouco profundo. O excesso de umidade pode induzir o alongamento das raízes, processo denominado de “chicote” (Figura 1).

    Foto: João Bosco Carvalho da Silva

    Figura 1. Raízes longas ("chicote") ocasionadas por plantio em solos rasos ou encharcados. 

     

    Os solos arenosos são os mais indicados para plantio da batata-doce. Estes solos permitem uma drenagem mais eficiente, apresentam melhores respostas à adubação, facilita o desenvolvimento lateral das raízes, a produção de batatas mais uniformes e, principalmente, permite a colheita com menor índice de danos.

    Em áreas onde o solo é mais argiloso, situação mais comum para as diferentes regiões brasileiras, e submetidas a cultivos intensivos com uso de maquinários, é importante realizar a avaliação da presença de camadas compactadas, utilizando para isso medidores de resistência à penetração (penetrômetros) ou abrindo uma trincheira para avaliação do perfil do solo. Confirmada a presença de camada compactada, deve ser realizada a subsolagem profunda para devolver ao solo a sua capacidade de drenagem.

    Para um desenvolvimento uniforme das raízes é importante a elevação do solo a partir da formação de leiras (camalhões) ou canteiros, em especial nas áreas localizadas em cotas mais baixas da propriedade, sujeitas a encharcamento, e em solos mais pesados, como os argilosos. O plantio em leiras é o mais comum e na construção delas deve-se elevar o solo a no mínimo 30 cm de altura, mantendo-se a distância entre leiras de 80 cm (Figura 2). O plantio também pode ser realizado em canteiros (Figura 3).


        

    Figura 2. Construção de leiras (camalhões) para o plantio.

    Fotos: Geovani Bernardo Amaro

     

     

       

    Figura 3. Preparo de canteiros para plantio de batata-doce.

    Fotos: Geovani Bernardo Amaro

     

    Em solos arenosos, quando possível, deve-se evitar a aração e a elevação do solo, uma vez que esses são mais propensos à erosão (Figura 4), expondo as raízes. Já em solos argilosos, antes da confecção do canteiro, pode ser necessária uma aração para descompactar o solo e, em seguida, uma gradagem.


       

    Figura 4. Erosão das leiras construídas em solos arenosos.

    Fotos: Geovani Bernardo Amaro

      

    O plantio em áreas mais planas é recomendado, pois facilita as operações mecanizadas, em especial a colheita. Nas áreas de relevo mais acidentado (maior declividade) o cultivo deve ser feito em nível para evitar a erosão do solo (Figura 5).

     

    Figura 5. Leiras construídas em nível.

    Foto: João Eustáquio Cabral de Miranda

     

    Encontrado na página: Pré-produção

  • Tratos culturais

    Tratos culturais

    A seleção e a disponibilização de cultivares de batata-doce mais precoces, com melhor desempenho agronômico e com adaptação às diferentes regiões geográficas de produção podem aumentar o potencial produtivo e a qualidade das raízes, reduzir a sazonalidade e, consequentemente, impactar no preço de mercado, tornando-a mais acessível à população de baixa renda. A lista de cultivares de batata-doce do Registro Nacional de Cultivares (Tabela 1) apresenta uma série de lançamentos a partir de iniciativas isoladas, de caráter regional e, em sua maioria, provenientes de seleções a partir de bancos de germoplasma ou de genótipos de produtores.  

    Encontrado na página: Pré-produção

  • Beauregard

    Beauregard

    A batata-doce Beauregard é uma cultivar de origem americana desenvolvida e lançada pela Louisiana State University (LSU), em 1981. Foi introduzida no Brasil pelo Centro Internacional de la Papa (CIP) e selecionada no âmbito do programa Biofortificação no Brasil (BioFort). A Beauregard foi recomendada como cultivar pela Embrapa Hortaliças para cultivo no país no ano de 2010. Essa cultivar (Figura 2) apresenta geralmente 10 vezes mais carotenoides (pró-vitamina A) do que as de polpa mais clara. A coloração alaranjada da batata Beauregard se deve ao seu alto teor de betacaroteno. A sua produtividade normal por hectare é 30 toneladas de raízes comerciais em uma densidade de 33.000 plantas. Possui ciclo de 120 a 150 dias. É recomendada para o plantio nas principais regiões produtoras de batata-doce no Brasil ao longo do ano todo, exceto em locais e períodos em que a temperatura mínima for inferior a 15 ºC.

    Foto: Paula Fernandes Rodrigues.

    Encontrado na página: Pré-produção

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    Publicado: 22/12/2023

  • Brazlândia Branca

    Brazlândia Branca

    Essa cultivar (Figura 3) foi obtida a partir de uma coleta realizada na região de Brazlândia, DF, em abril de 1980. Suas raízes tuberosas possuem película externa branca, polpa creme-clara que, após o cozimento, torna-se amarela-clara. A polpa é macia e seca, porém menos que a `Coquinho` e a `Brazlândia Roxa`. O formato das raízes é alongado, uniforme, com ótimo aspecto comercial. A planta é do tipo esparsa (rasteira). Suas ramas desenvolvem-se rapidamente, são de comprimento médio a longo, grossas (diâmetro de 8 mm a 9 mm), de cor verde. As folhas são grandes, medindo de 12 cm a 15 cm de comprimento e de 13 cm a 17 cm de largura. Os brotos são verdes. A sua produtividade normal é de 25 t/ha de raízes comerciais em uma densidade de plantio de 33.000 plantas por hectare. O seu ciclo médio é de 150 dias. É recomendada para plantio no planalto central do Brasil.

    Foto: Paula Fernandes Rodrigues.

    Encontrado na página: Pré-produção

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    Publicado: 22/12/2023