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  • Tratos Culturais

    Os tratos culturais na produção de batata-doce visam melhorar as condições de crescimento e desenvolvimento das plantas, buscando ganhos em produtividade e qualidade das raízes. Embora a batata-doce seja pouco exigente em tratos culturais, o controle de plantas daninhas e a mobilização do solo são práticas essenciais.
    A eliminação manual ou mecânica de plantas daninhas, realizada com cuidado para não danificar as plantas e raízes, é crucial para reduzir a competição por água, nutrientes, luz e espaço. O período crítico de competição geralmente vai de 15 a 45 dias após o plantio, podendo se estender até 60 dias. Após esse intervalo, a cobertura da batata-doce supera as plantas daninhas. Em condições de temperatura elevada, a batata-doce cresce rapidamente, cobrindo o solo. Em temperaturas amenas ou baixas, o controle de plantas daninhas pode ser necessário em duas etapas.
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    A capina manual com enxada preserva as leiras, sendo recomendada a reforma quando necessário. A última capina ocorre quando as extremidades das ramas mais longas alcançam a base das leiras vizinhas. Essa operação é cuidadosa, podendo ser realizada manualmente ou mecanicamente com um sulcador acoplado ao trator, antes do entrelaçamento das ramas entre as linhas.
    Em locais com alta densidade de plantas daninhas, o preparo do solo pode ser feito algumas semanas antes do plantio. A rotação de culturas com espécies supressoras é crucial para o manejo do banco de sementes de plantas daninhas. Entre os preparos mecânicos, a irrigação pode estimular a emergência de gramíneas, controladas com herbicidas específicos.
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    A reforma das leiras, conhecida como amontoa, consiste em mobilizar o solo para vedar rachaduras. Essa prática impede a postura de insetos-praga diretamente nas raízes. Um intervalo entre a primeira capina e a reforma das leiras é necessário para a desidratação e morte das plantas daninhas. O não cumprimento dessa prática pode expor as raízes à ação direta dos raios solares, afetando a qualidade e coloração das raízes.


     

  • Coquinho

    Coquinho

    Originária da Paraíba, a cultivar foi introduzida no Distrito Federal em 1972 e mantida no quintal da casa de um operário da Fazenda Tamanduá, hoje sede da Embrapa Hortaliças. Foi registrada pela Embrapa no ano 2000. A raiz é delicada, de película externa e polpa brancas,  saborosa e doce, com baixo teor em fibras. Seu formato é arredondado e não uniforme, variando de acordo com o tipo de solo. As plantas são rasteiras e as ramas apresentam crescimento rápido na primavera/verão e lento no outono, nas condições climáticas do DF. As folhas são de cor verde a verde-clara, de tamanho de médio a grande, podendo chegar a 16 centímetros de comprimento e 13 centímetros de largura. A produtividade média é de 22 t/ha, com ciclo médio de 150 dias. 

    Encontrado na página: Cultivares

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    Publicado: 01/02/2024

  • Princesa

    Princesa

    Esta cultivar possui película externa que varia de branca a creme, com polpa creme, formato alongado e uniforme. Com boa porcentagem de raízes com bom padrão comercial, destinando-se predominantemente ao consumo doméstico. A planta é do tipo dispersa (rasteira com ramas longas). As ramas são de espessura mediana e cor verde-arroxeada. Suas folhas possuem tamanho médio e cor verde-escura. O vigor vegetativo possibilita que a parte aérea seja utilizada para alimentação animal, juntamente com suas batatas-refugo. A produtividade média da cultivar é de 27 t/ha, com ciclo médio de 150 dias. 

    Encontrado na página: Cultivares

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    Publicado: 01/02/2024

  • Podridão do Pé

    Podridão do Pé

                A doença do pé, ou podridão do pé, é a doença que mais afeta a cultura. Causada pelo fungo de solo Plenodomus destruens, este patógeno afeta plantas da família da batata-doce (Convolvulaceae), tanto no campo quanto durante o armazenamento pós-colheita. Os sintomas mais severos incluem amarelamento das folhas, murcha e eventual morte da planta. Lesões necróticas podem surgir na base do caule, estendendo-se para as raízes. O fungo forma uma lesão de cor marrom-escuro no colo da planta, resultando em anelamento da haste e interrupção da absorção de água e nutrientes. 
               A disseminação ocorre através de mudas contaminadas, vento, chuva, insetos e ferramentas. Adubação orgânica, especialmente com esterco de gado e cama de frango, pode agravar a doença. Controle eficaz envolve práticas preventivas, como seleção cuidadosa do local de plantio, queima de plantas doentes, rotação de culturas e uso de variedades resistentes. O plantio de ramas das partes mais novas das plantas e a escolha de adubos com baixo teor de nitrogênio são recomendados. A resistência genética também desempenha um papel crucial no controle, embora não haja fungicidas registrados para o combate à doença.

    Encontrado na página: Cultivares

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    Publicado: 01/02/2024

  • Podridão Mole ou Podridão Bacteriana

    Podridão Mole ou Podridão Bacteriana

                 A Podridão Mole em plantas carnosas, como batata-doce, cenoura, cebola e mandioquinha salsa, é causada por bactérias pectolíticas dos gêneros Pectobacterium e Dickeya, notáveis por produzirem danos significativos. Na batata-doce, a doença é considerada secundária e esporádica no Brasil, principalmente associada à espécie Dickeya dadantii, anteriormente conhecida como Erwinia chrysanthemi. Os sintomas incluem lesões encharcadas na rama próxima ao solo e podridão mole marrom, resultante de ferimentos na raiz durante o cultivo e a colheita.
                 O controle é predominantemente preventivo, envolvendo a prevenção de ferimentos nas ramas e raízes, o cultivo em solos bem drenados, a moderação na irrigação, o uso de ramas de plantas saudáveis, a gestão equilibrada de nitrogênio e o armazenamento das raízes em ambientes ventilados.

    Encontrado na página: Doenças causadas por bactérias

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    Publicado: 01/02/2024

  • Nematoide-das-galhas - Meloidogyne spp.

    Nematoide-das-galhas - Meloidogyne spp.

                 O sintoma mais severo devido a infecção pelo nematoide-das-galhas (Meloidogyne spp.) nas raízes tuberosas de batata-doce é a ocorrência de rachaduras longitudinais, similar às rachaduras devido ao crescimento exagerado. Estas rachaduras predispõem a raiz à infecção por agentes de podridões durante o armazenamento.
                Por outro lado, as galhas presentes nas raízes da batata-doce são muitas vezes menores (1 mm a 2 mm de diâmetro) em relação às galhas observadas nas raízes de outras plantas hospedeiras. O tamanho das galhas varia entre as cultivares de batata-doce, e em muitos casos, quando muito pequenas, dificultam sua visualização a olho nú. Todavia, massas de ovos são frequentemente observadas na superfície das raízes, mesmo quando galhas não são visíveis.
                As fêmeas se concentram geralmente nas raízes secundárias, onde depositam as massas de ovos. Níveis populacionais altos de fêmeas e grande quantidade de massa de ovos nas raízes secundárias reduzem a absorção de nutrientes e água pela planta e, consequentemente, reduzem a produtividade.

    Encontrado na página: Doenças causadas por bactérias

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    Publicado: 01/02/2024

  • Nematoide-reniforme - Rotylenchulus reniformis

    Nematoide-reniforme - Rotylenchulus reniformis

    Os sintomas devido ao ataque de R. reniformis são difíceis de distinguir daqueles causados por outros patógenos. O nematóide infecta as raízes da batata-doce em qualquer fase do desenvolvimento e não produz galhas ou outros sintomas distintos. No entanto, as raízes podem tornar-se mais curtas e apresentar menor número de raízes secundárias em altas densidades de plantio. Os sintomas secundários, resultantes de danos ao sistema radicular, incluem o amarelecimento da folhagem e a murcha acentuada das plantas nas horas mais quentes do dia.

    Um dos métodos de diagnose visual em batata-doce utilizado para o nematoide-reniforme é a detecção de massas de ovos na superfície das raízes fibrosas infectadas, pois as massas de ovos ficam com o aspecto amarronzado devido à aderência do solo a estas.

    Encontrado na página: Doenças causadas por bactérias

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    Publicado: 01/02/2024

  • Artrópodes-praga

    No mundo existem registros de 287 espécies de artrópodes associados à cultura de batata-doce, sendo 270 pertencentes à classe dos insetos e 17 à subclasse dos ácaros. A maior parte se alimenta da parte aérea da planta , consumindo o tecido vegetal da folha ou sugando a seiva elaborada. Os danos causados são considerados secundários e, raramente, precisam de medidas de controle, devido à rusticidade e capacidade de regeneração da planta.

    Por outro lado, a broca-da-raiz (Euscepes postfasciatus Fairmaire), as espécies de broca-das-ramas do gênero Megastes e o complexo de besouros crisomelídeos e elaterídeos são capazes de causar danos significativos nas ramas e raízes tuberosas de batata-doce, com reflexos na produção e na qualidade das raízes. 

    As pragas são agrupadas de acordo com sua importância econômica para a cultura em: pragas-chave, pragas secundárias e pragas de importância quarentenária. 

    Encontrado na página: Pragas