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Com o crescimento populacional global
Com o crescimento populacional global e com uma sociedade cada vez mais preocupada com o meio ambiente, a intensificação sustentável se mostra como a melhor alternativa para garantir o equilíbrio entre os aspectos produtivos, ambientais, sociais e econômicos. Isto significa produzir de forma equilibrada e com respeito ao meio ambiente, considerando: garantir o bom desenvolvimento das plantas e animais e ao mesmo tempo evitar emissões desnecessárias, aumentar o estoque de carbono, garantir a qualidade física, química e biológica do solos, conservar a biodiversidade incluindo agentes polinizadores, garantir a disponibilidade, qualidade e acesso à água, entre outros.
A utilização de boas práticas agropecuárias tem sido a melhor alternativa para proporcionar resiliência aos sistemas agropecuários e reduzir os riscos associados às alterações do clima, dentre elas:- Sistema de Plantio Direto (SPD)
- Fixação biológica de nitrogênio (FBN)
- Sistemas Integrados (ILPF, Sistemas Agroflorestais e variações)
- Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc)
- Melhoramento genético com geração de cultivares mais adaptadas
- Rotação de culturas
- Época de plantio
- Manejo Conservacionista do Solo
- Manejo Integrado de Pragas (MIP) com uso de Controle Biológico
- Manejo sustentável de pastagens
- Utilização de bioinsumos
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O que é mercado de carbono?
Outro conceito que está se consolidando é o de Mercado de Carbono. Esse termo abrange tanto os direitos de emissão (referente a um sistema de comércio de emissões), quanto os certificados de redução de emissão de GEE (referente a um mecanismo de compensação). Os mercados de carbono podem ser de dois tipos: regulado e voluntário. Nos mercados regulados existe um marco regulatório, onde estabelece-se um limite máximo de emissão de GEE. Por sua vez, o mercado de carbono voluntário é formado pela procura por projetos certificados com regras internacionais que reduzem emissões em comparação às tecnologias convencionais.
No Brasil, o exemplo mais conhecido de mercado de carbono regulado é o RenovaBio. Essa política pública estabelece metas anuais de redução de emissão de GEE, individualizadas para cada distribuidor de combustíveis (etanol, biodiesel e biometano), envolvendo consigo as cadeias de cana-de-açúcar, soja, milho e resíduos agroindustriais. As metas estão estabelecidas em unidades de Créditos de Descarbonização (CBIO), sendo que 1 CBIO equivale a 1 tonelada de CO₂eq que deixou de ser emitida para a atmosfera.
O mercado funciona da seguinte forma: todas as distribuidoras de combustíveis brasileiras obrigatoriamente precisam reduzir suas emissões (bater as metas definidas) e essa compensação é feita através da compra dos CBIO, que são ativos financeiros negociados em bolsa de valores. Quem gera os CBIO são os produtores de biocombustíveis , com base em seus desempenhos ambientais, ou seja, quanto menor as emissões de GEE durante o ciclo de produção dos biocombustíveis (agrícola + industrial + distribuição), mais CBIO serão gerados, beneficiando o produtor e o meio ambiente.Encontrado na página: Economia de baixo carbono e mercado de carbono
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Mais conteúdos
O Ater Digital da Agricultura Familiar selecionou alguns materiais de apoio — publicações, cartilhas, livros, artigos, vídeos — e conteúdos sobre a temática de Mudanças Climáticas. Nosso objetivo é conectar o conhecimento científico, a extensão rural e a realidade da agricultura familiar brasileira, contribuindo com o desenvolvimento de ações de adaptação e
de mitigação.Encontrado na página: Economia de baixo carbono e mercado de carbono
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