Merece destaque o turismo de base comunitária, com um espaço cada vez maior dentro das comunidades tradicionais no que diz respeito à geração de renda e emprego e valorização e conservação cultural e socioambiental.

Ao adotarem técnicas de cultivo adaptadas aos ecossistemas locais, tais práticas contribuem para a conservação, geração e seleção da biodiversidade e, além disso, permitem  a manutenção dos serviços ecossistêmicos, como o relacionado à fertilidade do solo ou polinizadores. Os produtos da sociobiodiversidade, originários desses sistemas, possuem um valor intrínseco que vai além do econômico, pois refletem essa relação de co-evolução entre o ser humano e a natureza.

Os SATs são um repositório vivo de conhecimento e tecnologias transmitidas por gerações. Esses saberes estão intrinsecamente ligados à diversidade sociocultural das comunidades rurais, onde práticas agrícolas, festividades e rituais estão entrelaçados com a identidade cultural e a sobrevivência dessas populações. No âmbito ambiental, os SATs desempenham um papel fundamental no uso dos recursos naturais e no manejo da agrobiodiversidade.