
BRS Tropical (AAAB)
A banana 'BRS Tropical' é uma variedade tipo 'Maçã' tolerante ao mal do Panamá. Apresenta a maioria de suas características, tanto de desenvolvimento quanto de rendimento, semelhantes às da cultivar Maçã.
Tipo de fruto: banana tipo ‘maçã’
Porte: 3,0 – 3,9 m
Peso médio do cacho: 18,66 kg (segundo ciclo)
Produtividade: 20 – 30 ton/ha
Número de dias até colheita: 430 - 530
Resistência à Sigatoka-negra: Suscetível
Resistência à Sigatoka-amarela: Resistente
Resistência ao mal-do-Panamá: Resistente
Características específicas: Medianamente resistente à nematoides, moderadamente resistente ao frio e a geada. Tem aptidão para regimes orgânicos e agroecológicos de produção sustentável.
Genealogia: Yangambi no. 2 (AAB) x M53 (AA)
Região de adaptação: Bahia, MG, CE, ES e SC.

BRS Japira (AAAB)
A bananeira cultivar BRS Japira é um híbrido tetraploide (AAAB), gerado pelo Programa de Melhoramento Genético da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas, BA. É uma banana “grupo prata”, resultante do cruzamento da variedade Pacovan (AAB) com o diploide M53 (AA), que inicialmente foi identificada como PV 42-142.
Tipo de fruto: banana tipo ‘pacovan’
Porte: 3,5 – 4,0 m
Peso médio do cacho: 20- 23 kg (segundo ciclo)
Produtividade: 20 – 30 ton/ha. Potencial para chegar a 40ton/ha.
Número de dias até colheita: 330
Resistência à Sigatoka-negra: Resistente
Resistência à Sigatoka-amarela: Resistente
Resistência ao mal-do-Panamá: Resistente
Características específicas: Moderadamente resistente à nematoides e à broca do rizoma. Alta resistência ao despencamento.
Genealogia: Pacovan (AAB) x M53 (AA)
Região de adaptação: BA, PE, ES e AM.

BRS Caprichosa (AAAB)
A cv. BRS Prata Caprichosa resultante do cruzamento do diplóide (AA) M-53 com plantas da cultivar Prata Comum (AAB) foi avaliada durante dois ciclos produtivos consecutivos em relação à sigatoka-negra e durante três ciclos de seleção clonal com relação ao mal-do-panamá.
Tipo de fruto: banana tipo ‘prata’
Porte: 3,0 – 4,5 m
Peso médio do cacho: 23 - 28 kg (primeiro ciclo)
Produtividade: 25 – 35 ton/ha. Potencial para chegar a mais de 50ton/ha.
Número de dias até colheita: 300 - 335
Resistência à Sigatoka-negra: Resistente
Resistência à Sigatoka-amarela: Resistente
Resistência ao mal-do-Panamá: Resistente
Características específicas: Moderadamente resistente à nematoides e à broca do rizoma. Elevada qualidade dos frutos, rusticidade semelhante à cv.
Genealogia: Prata comum (AAB) x M53 (AA)
Região de adaptação: AM.

BRS Garantida (AAAB)
A BRS - Prata Garantida (ST 4208) é um híbrido Atetraplóide do grupo genômico AAAB, obtido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, resultante do cruzamento da cultivar Prata São Tomé (AAB) com o híbrido diplóide M-53 (AA), e avaliado com relação à resistência à sigatoka-negra na Embrapa Amazônia Ocidental.
Tipo de fruto: banana tipo ‘prata’
Porte: 3,5 – 4,0 m
Peso médio do cacho: 16- 23 kg (primeiro ciclo)
Produtividade: 21 – 29 ton/ha. Potencial para chegar a mais de 30ton/ha.
Número de dias até colheita: 290 - 330
Resistência à Sigatoka-negra: Resistente
Resistência à Sigatoka-amarela: Resistente
Resistência ao mal-do-Panamá: Resistente
Características específicas: Moderadamente resistente à nematoides e à broca do rizoma. Alta resistência ao despencamento. Frutos mais adocicados que a Prata São Tomé
Genealogia: Prata São Tomé (AAB) x M53 (AA)
Região de adaptação: AM.

BRS Princesa (AAAB)
A BRS Princesa (AAAB) é uma variedade de banana híbrida tetraplóide, resultante do cruzamento entre a cultivar Yanganbi n° 2 (AAB) e o diplóide M53 (AA). Foi gerada na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas, Bahia.
Tipo de fruto: banana tipo ‘maçã’
Porte: alto (3,9 – 4,5m)
Peso médio do cacho: média de 15 - 25kg após o primeiro ciclo
Produtividade: 25 – 35 ton/ha
Número de dias até colheita do primeiro cacho: 370
Resistência à Sigatoka-negra: elevada resistência
Resistência à Sigatoka-amarela: elevada resistência
Resistência ao mal-do-Panamá: resistente
Tolerância ao frio: alta
Tolerância ao déficit hídrico: alta
Características específicas: tolera o chilling
Genealogia: Diplóide M53 (AA) x Yangambi n° 2 (AAB)
Regiões de adaptação: NE e SE do Brasil.

BRS Platina (AAAB)
A variedade BRS Platina é um híbrido tetraploide (AAAB), gerado na Embrapa Mandioca e Fruticultura, resultante do cruzamento da cultivar Prata-Anã (AAB) com o diploide M53 (AA). Este cruzamento foi realizado em 1993, na área experimental da Embrapa, em Cruz das Almas (BA) e identificado pelo código PA42-44.
Tipo de fruto: banana tipo ‘prata’
Porte: médio (3,0 – 4,0 m)
Peso médio do cacho: média de 25 - 35kg após o primeiro ciclo
Produtividade: média de 35 ton/ha. Tem potencial para 40 ton/ha
Número de dias até colheita: 315 dias em latitudes baixas como CE e Petrolina – PE. 340 dias para Bahia
Resistência à Sigatoka-negra: moderada resistência
Resistência à Sigatoka-amarela: resistente
Resistência ao mal-do-Panamá: resistente
Características específicas: cacho cilíndrico, com 90% a 95% dos frutos classificados como de primeira qualidade, tolerância ao ataque de broca do rizoma.

BRS Pacoua (AAAB)
A BRS Pacuoa é uma variedade de bananeira tipo Pacovan, gerada pelo Programa de Melhoramento Genético de Bananas e Plátanos da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
Tipo de fruto: banana tipo ‘pacovan’
Porte: alto (3,0 – 3,5 m)
Peso médio do cacho: média de 25 - 42kg após o primeiro ciclo
Produtividade: média de 30 ton/ha.
Número de dias até colheita: 335 - 365
Resistência à Sigatoka-negra: medianamente resistente
Resistência à Sigatoka-amarela: resistente
Resistência ao mal-do-Panamá: resistente
Características específicas: Frutos de conformação reta, o que facilita a arrumação nas caixas. Não despenca e tem excelente aceitação comercial.
Genealogia: ‘Pacovan’ (AAB) x Calcutá (AA)
Região de adaptação: Norte do Brasil.

BRS SCS Belluna (AAA)
A BRS SCS Belluna é uma cultivar de banana com qualidades nutricionais diferenciadas. Os frutos são ricos em fibras e apresentam menores conteúdos de carboidratos e de valores calóricos quando comparados aos frutos dos subgrupos mais comercializados no país, Prata e Cavendish.
Tipo de fruto: banana tipo baby
Porte: alto (3,0 – 3,2 m)
Peso médio do cacho: 17 kg no segundo ciclo
Produtividade: 27 ton/ha
Número de dias até colheita: 565
Resistência à Sigatoka-negra: Moderadamente resistente
Resistência à Sigatoka-amarela: Resistente
Resistência ao mal-do-Panamá: Resistente
Características específicas: Rica em fibras e com menor conteúdo de carboidratos e valor calórico que as cultivares comerciais. Possui quatro vezes mais amido resistente que a Grande Naine e duas vezes mais que a Prata-Anã.
Genealogia: Coleta de germoplasma. Origem Tailândia
Região de adaptação: Sul do Brasil. Estado de SC
Mudas
A muda, também chamada de rizoma, é a forma mais fácil de iniciar a plantação de banana, pois a fruta não tem sementes
Existem três tipos de mudas de bananeira:
- Chifrinho: com 20 a 30 cm de altura e folhas lanceoladas
- Chifre: com 50 a 60 cm de altura e folhas lanceoladas
- Chifrão: com 60 a 150 cm de altura, folhas lanceoladas e típicas de planta adulta
Espaçamento
Os espaçamentos utilizados para o cultivo da bananeira estão relacionados com o clima, o porte da cultivar, as condições de luminosidade, a fertilidade do solo, a topografia do terreno e o nível tecnológico dos cultivos. Para as bananeiras de porte alto, recomendam-se 3 m x 3 m (Prata, Terra e Pacovan) e 3 m x 2 m (Maçã). Para as de porte médio (Nanicão) e baixo (Nanica), pode ser usado o espaçamento de 2 m x 2 m e, no máximo, 2 m x 2,5 m.
Nestes espaçamentos, ter-se-ão 1.111, 1.666, 2.500 e 2.000 covas/hectare, respectivamente. O espaçamento menor reduz a incidência de ervas daninhas, diminui os prejuízos causados pelos ventos, permite maiores rendimentos por área e proporciona melhores condições para a vida das plantas, garantindo maior uniformidade dos cachos.